quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Para subir em ranking, Brasil deve priorizar o professor, dizem especialistas

Entidades da área de educação afirmam que resultados do Pisa 2015 são 'inaceitáveis' e colocam Brasil 'na rabeira da educação mundial'. Dados foram divulgados nesta terça.

A posição ocupada pelo ensino brasileiro no cenário mundial, divulgada nesta terça-feira (6) pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), mostram que o Brasil não tem nada a comemorar, segundo especialistas ouvidos pelo G1. Mozart Neves Ramos, do Instituto Ayrton Senna, Denis Mizne, da Fundação Lemann, e Ricardo Falzetta, do Movimento Todos pela Educação, afirmam que o baixo desempenho dos estudantes de 15 anos que participaram das provas em 2015 já era esperado, e que os gestores da área precisam ter foco para conseguir uma evolução concreta.

Entre as medidas mencionadas por eles para melhorar o desempenho dos estudantes, o professor deve receber prioridade, tanto na formação inicial quanto nos cursos de reciclagem e, principalmente, na valorização da carreira docente.

Os dados mostram uma queda de pontuação nas três áreas avaliadas: ciências, leitura e matemática. A queda de pontuação também refletiu uma queda do Brasil no ranking mundial: o país ficou na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática.

A prova é coordenada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi aplicada no ano de 2015 em 70 países e economias, entre 35 membros da OCDE e 35 parceiros, incluindo o Brasil. Ela acontece a cada três anos e oferece um perfil básico de conhecimentos e habilidades dos estudantes, reúne informações sobre variáveis demográficas e sociais de cada país e oferece indicadores de monitoramento dos sistemas de ensino ao longo dos anos.

Fonte: G1

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