O sob um olhar psicopedagógico de hoje, traz o filme "Precisamos falar sobre o Kevin".
Eu sei que também tem o livro, mas eu ainda não li, só assisti o filme mesmo.
É um filme de poucas falas, mas com muita interpretação.
Conta a história do Kevin, sob a perspectiva da mãe dele. Vemos que ela engravida por acidente, ocorre a rejeição da criança ainda no útero e eu desconfio que ela teve depressão pós parto.
O relacionamento entre o Kevin e a mãe sempre foi difícil, ele ainda bebê chorava horrores no colo dela, mas ficava calmo e sorridente com o pai.
Na primeira infância, Kevin já da indícios de crueldade, manipula o pai, que acredita que ele é uma criança dócil e bondosa.
Em alguns momentos, quando ele está fragilizado, ele só aceita a presença da mãe para cuidar dele, mas quando melhora, ele volta a fazer as mesmas coisas de antes.
Os pais tem outro bebê e ele ganha uma irmã, a mãe, que enxerga as coisas que ele faz, fica com medo e alerta sempre que ele está perto da menina.
Já na adolescência, com 16 anos, a mãe tenta criar vínculos com ele, mas Kevin se mostra cruel e muito resistente.
Tudo isso causa conflito no casamento dos pais dele.
O filme mistura passado e presente, onde no presente, vemos a mãe morando sozinha e sendo marginalizada pela sociedade por algo que o Kevin fez.
Eu acredito que se trate de um psicopata, que só conseguiu criar algum tipo de laço com a mãe, mesmo que seja um vinculo muito negativo.
Segue o vídeo para quem quiser entender um pouco mais sobre o filme.
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